Outro dia uma leitora (beijo, Carol!) me perguntou como fazer para descobrir quais cores a valorizam, já que vira e mexe eu comento das tonalidades que me favorecem (profundas, frias e vivas). A verdade é que somente uma análise de coloração pessoal poderá identificar, com precisão, os tons que realçam nossa pele, olhos e cabelos – serviço prestado pela maioria das consultoras de Imagem & Estilo.
Porém, para quem não tem grana pra contratar o serviço neste momento, algumas dicas podem dar uma ideia de qual a sua cartela ideal em termos de temperatura (quente ou fria), profundidade (clara ou escura) e intensidade (vibrante ou opaca). Com base no Pequeno Livro de Estilo, de autoria da minha mestre Ana Vaz, vou explicar como funciona o processo, que pode ser feito em casa, sob a luz natural.
Para começar, sente-se de frente a um espelho, sem maquiagem, num local iluminado. Posicione a roupa (de cor lisa) dois dedos abaixo da linha do queixo e observe os efeitos:
- As linhas do rosto devem ficar bem definidas, o contorno do queixo bem marcado e não emendado ao pescoço (como se você não tivesse queixo).
- As olheiras devem ficar mais suaves; nunca mais escuras.
- Os tons da pele e da boca devem puxar para o rosado; nunca amarelado, esverdeado ou pálido.
- Os olhos precisam permanecer brilhantes; nunca opacos ou com a parte branca amarelada.
Sugiro que você escolha as duas nuances opostas para ir comparando: claras X escuras; quentes X frias; vivas X opacas. Anote o resultado, pois a partir dele você saberá onde posicionar as tonalidades que mais destacam sua beleza natural. Afinal, todo mundo pode usar qualquer cor, desde que saiba onde colocá-la no corpo. Se não estiver certa que um tom lhe cai bem ou que a deixa com aparência ruim – mas mesmo assim você adora –, use-o em peças que ficam distantes do seu rosto. Simples!
Eu conheci a riqueza da minha coloração pessoal quando contratei a Ana Vaz para transformar meu guarda-roupa. Depois, aperfeiçoei meus conhecimentos com ela no curso de Análise de Cores – Método Personal. Mas, intuitivamente, eu já sabia quais tons me valorizavam, porque eu sempre gostei de preto, branco e marinho – e eles são os melhores neutros pra mim junto com o grafite. Demorei para gostar de amarelo e foi justamente no curso que conheci a nuance perfeita (amarelo-canário). Então, procuro colocar próximas ao rosto as tonalidades que são profundas, frias e vivas, evitando os tons claros, quentes e opacos. Entretanto, não sigo isso à risca – prefiro deixar que meu humor e estilo guiem meus looks, além de fazer o jogo da compensação com acessórios e maquiagem.
Eu conheci a riqueza da minha coloração pessoal quando contratei a Ana Vaz para transformar meu guarda-roupa. Depois, aperfeiçoei meus conhecimentos com ela no curso de Análise de Cores – Método Personal. Mas, intuitivamente, eu já sabia quais tons me valorizavam, porque eu sempre gostei de preto, branco e marinho – e eles são os melhores neutros pra mim junto com o grafite. Demorei para gostar de amarelo e foi justamente no curso que conheci a nuance perfeita (amarelo-canário). Então, procuro colocar próximas ao rosto as tonalidades que são profundas, frias e vivas, evitando os tons claros, quentes e opacos. Entretanto, não sigo isso à risca – prefiro deixar que meu humor e estilo guiem meus looks, além de fazer o jogo da compensação com acessórios e maquiagem.
Aconselho todo mundo a fazer este exercício em frente ao espelho, nem que seja para brincar e até para perder o receio de combinar cores. Eu andei numa fase de coordenações mais sóbrias, porém, ao participar de um desafio no Instagram semana passada (que estou dando continuidade por conta própria nesta semana), lembrei quão alegre é o universo colorido. Olha como é fácil brincar com o arco-íris e criar produções criativas.
Primeiro look com as cores primárias: trabalhei as nuances escuras do vermelho, azul e amarelo. Amei usar o scarpin vinho com a bolsa que puxa para o mostarda. O vestido marinho também deixou o visual adulto.
Segundo look com cores análogas (vizinhas no círculo cromático): apostei no verde-lima com o amarelo, resultando em uma proposta bem brasileira e a cara do verão, ainda mais pela estampa da calça.
Terceiro look com cores complementares (aquelas que ficam opostas no círculo cromático): recorri aos tons escuros do púrpura e do turquesa (que eu chamo de verde-água). Como o vestido tem bolinhas, ainda rendeu um mix de estampas junto ao scarpin multicolorido.
Quarto look com uma combinação tríade (três cores situadas em igual distância no círculo cromático, formando um triângulo): optei por usar o verde, o azul e o pink e novamente rolou uma mistura de estampas entre a camisa e a saia – truque que confere ousadia e modernidade ao visual.
Último look com uma combinação monocromática: não sei se todo mundo sabe, mas o marrom é a nuance mais escura do laranja e o caramelo, a intermediária. Achei que a proposta ficou interessante porque essa coordenação de tons foge do óbvio.
Aproveite que o final de semana chegou e faça o teste com calma! Legal que dá para se divertir bastante e incorporar o color block no dia a dia (mesmo que seja nos acessórios) sem medo de ser feliz!