Sábado eu não estava animada para sair, porém o marido tinha acertado de jantarmos com um casal de amigos americanos (eles planejavam essa saída desde dezembro). Então, lá fui eu me arrumar e acabei montando um look todo combinandinho em termos de cores, porém com interessância devido ao mix de texturas:
A primeira escolhida foi a calça biker de couro fake que comprei em maio de 2015 durante a liquidação de inverno da H&M. Eu havia emagrecido e queria substituir a calça de couro anterior porque estava largona em mim. Com o incentivo da promoção, arrisquei a compra pelo site mesmo e, por sorte, caiu como uma luva. Acabei me surpreendendo com a qualidade da peça, além dos detalhes das costuras, que remetem aos modelos usados por motociclistas. Só que ela estava escondida num cantinho do meu closet, o que me fez esquecer da sua existência durante todo este tempo, dãããrrr! Por isso, esta é a estreia oficial aqui no blog.
Coordenei com a jaqueta de padronagem étnica em P&B – um grafismo com toque rústico que vem marcando presença nas últimas temporadas devido à moda dos anos 70. Aliás, apostar em estampas é um jeito fácil de dar um up em qualquer produção quando a criatividade está em falta. Assim o resultado fica mais moderno e estiloso.
Por baixo, recorri ao suéter vermelho trançado, pois a jaqueta tem frisos nesta cor e assim não precisei quebrar muito a cabeça. O legal é que o preto da calça acendeu a tonalidade forte do tricô, garantindo uma combinação poderosa e sexy!
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Diante da dúvida sobre o que colocar nos pés, o marido entrou em cena e elegeu a bota over the knee de suede, que de quebra agregou mais uma textura, rendendo uma rica mistura de materiais junto à lã e ao couro falso. Este modelo de bota, com o cano acima do joelho, tornou-se o meu favorito porque além de proteger as pernocas no frio também ajuda a alongar a silhueta, ainda mais quando tem bico fino. Pra minha sorte, hoje é relativamente fácil de encontrar nas lojas – e acredito que esta é a vantagem de virar modinha: a oferta aumenta para suprir todos os gostos.
E engana-se quem pensa que a over the knee só pode ser usada por mulheres altas e magras: basta coordenar com partes de baixo em tons semelhantes (tipo: tudo escuro ou tudo claro), a fim de evitar o alto contraste, que é o que fatia e achata. Comigo não tem essa de “baixinha não pode isso” ou “gordinha não pode aquilo”. Acredito que tudo é truque para tirar o melhor proveito do corpo que a gente tem!
Arrematei com um par de brincos em P&B e com o cachecol preto, que deu um melhor acabamento à gola do suéter.
Eu gosto muitão desta jaqueta (adquirida em 2013) não só pela estampa, mas também pela faixa preta na lateral que emagrece visualmente. A última vez que ela apareceu no blog foi em um look com calça jeans, regata listrada (mix de estampas é sempre bem-vindo), além de chapéu e bolsa de franjas – numa referência à onda setentinha:
Aproveitando que esta produção contém vários itens que estão em evidência no cenário fashion, quero responder uma pergunta que recebo com frequência das leitoras: o que fazer com uma peça “da moda” quando ela “sair de moda”? A verdade é que a gente só deve comprar algo que esteja em sintonia com nosso estilo, que represente a nossa personalidade, pois assim usaremos por muitos e muitos anos, independente das tendências. Temos que pensar a longo prazo, entendem? Outra dica é pagar baratinho por aquele modismo, que servirá como elemento atualizador do visual. Pelo menos você não terá gasto muito dinheiro por um item que tende a encalhar rapidamente. É o que eu aprendi com a Consultoria de Imagem e tem dado certo até hoje!